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Veoveo play

Um canal de animações autorais com diversidade estética e temática para a infância dos 3 aos 14 anos.

Manifesto Veoveo

A infância é o período mais importante da vida de qualquer ser humano. 

O futuro da humanidade depende dela. 

Os conteúdos vistos nesta fase são determinantes para a formação da subjetividade. 

Os adultos precisam recuperar seu protagonismo e sua responsabilidade na formação das crianças.

Vamos cirandar?

A Veoveo é um parceiro de programação desta primeira edição da Ciranda Cirandinha de Filmes pela confluência de olhares e pelo cuidado com o conteúdo para a infância. A sugestão dada à equipe da plataforma para realizar a seleção de filmes, foi de que brincassem livremente com os temas Sonho, Memória e Imaginário.

Para a Veoveo, a formação da subjetividade passa grande parte pelos filmes que nos emocionaram, pelas histórias dos livros que nos fizeram imaginar, pelas músicas que dançamos e por todas as experiências que movimentaram nosso corpo, mente e sentimentos.

A Veoveo tem como objetivo oferecer ferramentas para empoderar os adultos para conquistar protagonismo na relação com as crianças: os Cursos, onde é apresentado um panorama dos conteúdos disponíveis nas diversas plataformas e canais, e a teoria por trás da recepção dos conteúdos; o Veoveo play, uma plataforma onde o adulto tem acesso a um repertório potente e diverso de filmes; e as Dicas e artigos que contém as últimas novidades em debate e sugestões do que assistir com as crianças.

SOBRE A VEOVEO:

Os filmes oferecidos na plataforma são animações autorais com diversidade estética e temática para a infância dos 3 aos 14 anos, com texturas, sons e tempos diferentes. São filmes que aprofundam a experiência do assistir juntos e que estimulam o debate entre crianças e adultos.

“Educar para a diversidade é um desafio. Num primeiro momento pensamos que as mídias digitais fossem criar uma revolução no acesso a conteúdos preciosos. No entanto, estamos vivendo exatamente o oposto. Ter acesso parece cada vez mais difícil, vencer os algoritmos parece impossível. Por isso criamos a Veoveo. Para compartilhar o que descobrimos de bom. Garimpamos o que tem de melhor. Valorizamos o encontro, a reflexão, o diálogo e assistir um filme para nós é um ritual.”

Renato Nery e Vicky Romano, criadores da Veoveo.

Visite a plataforma para conhecer mais sobre o seu trabalho e a sua proposta!

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Território do Brincar

Trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil.

PROJETO DE PESQUISA TERRITÓRIO DO BRINCAR:

O brincar e suas mais diversas formas de expressões, em contextos e realidades distintas e plurais, tem sido o tema de pesquisa e registros documentais que o Território do Brincar desenvolve desde 2012.

Com patrocínio do Instituto Alana, os documentaristas Renata Meirelles e David Reeks, acompanhados de seus filhos, percorreram o Brasil, visitando comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral. Os registros realizados revelam um país através dos olhos de nossas crianças e nos mostram as sutilezas da espontaneidade do brincar, a partir delas mesmas.

Este intenso trabalho de pesquisa e registro foi sistematizado, dando origem a diversas produções culturais como filme de longa metragem, livros, séries infantis para TV, como a série Me Liga na Lata! que estamos exibindo em primeira mão na Ciranda Cirandinha de Filmes, além de outros filmes de curta e média metragem, artigos e exposições.

A GEOGRAFIA DOS GESTOS INFANTIS

O longa-metragem Território do brincar é fruto de um percurso de 21 meses de viagem por uma vasta geografia de gestos de crianças das mais diversas realidades brasileiras, para encontrar caminhos por dentro de todos nós.

O filme assume o brincar infantil como narrativa que sustenta uma história na íntegra. Os adultos ficam de fora das imagens desse filme, mas o espectador certamente se sentirá representado pelo potencial do brincar dessas crianças. Assumimos uma linguagem que não pretende ser didática ou ter a intenção de provocar discussões sobre o certo e o errado na educação, e confiamos na comunicação pela força sensível infantil.

Este filme é parte de um projeto de pesquisa, registro e difusão que integra diferentes produções culturais. Uma realização que entende o cinema como uma excelente porta para enxergar a mudança que se quer ver.

Conheça o Território do Brincar através de sua série infantil para a TV.

A série infantil para TV, chamada Território do Brincar, tem 26 episódios com dois minutos cada. Dirigida por David Reeks, Fernanda Heinz Figueiredo e Renata Meirelles, cada episódio é um convite para conhecer um brinquedo ou uma brincadeira que fazem nossas crianças de norte a sul do Brasil. São cantigas, gestos, materiais, festejos e expressões que nos revelam toda potencialidade de ser criança.

Assista aqui outros episódios da série!

Ficha Técnica

Direção:  Renata Meirelles, David Reeks e Fernanda Heinz Figueiredo

Uma co-produção: Maria Farinha Filmes  e Ludus Video

Produção Executiva: Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti

Direção de Produção: Juliana Borges

Roteiro: Fernanda Heinz Figueiredo

Filmagem: David Reeks

Edição: André Jafet e David Reeks

Trilha Sonora e sonorização: Luiz Waack

Produção de Campo: David Reeks, Renata Meirelles, Maria Fernanda Novo, Fernanda Valdivieso, Tarcila Rigo, Beatriz Olival, Daniela Uechi, Fernanda Guimarães

Assistente de produção: Renata Romeu

Assistente de finalização: Bruno Decc

Edição e Finalização: Aiuê Produtora

Ilustração: Biba Rigo 

Animação: Rica Facco

Locuções mirins: Marcos Renner Morales e Reinará Praxedes Siniscalchi

Agradecimentos às Comunidades: Abadia, Acupe, Aldeia Indígena Panará, Alto Santa Maria, Araçuaí, Córrego da Velha de Baixo, Cururupu, Entre Rios, Jaguarão,  Oiteiros, São Gonçalo do Rio das Pedras, São Luiz, São Paulo.    

Saiba mais sobre o Território do Brincar e suas produções!

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De Criança para Criança

De Criança Para Criança apresenta…

Criando Juntos! Uma metodologia de ensino revolucionária na qual as crianças exercitam as linguagens verbal, visual, gestual e sonora. De fácil implementação em qualquer ambiente e em qualquer lugar do mundo, a sua aplicação abrange diversas áreas importantes do desenvolvimento, por meio da criação de histórias que são transformadas em filmes animados e livros.

Enquanto se divertem criando histórias, desenhando personagens e narrando as animações, as crianças aprendem o conteúdo dado em sala de aula. E mais: desenvolvem as habilidades de que precisam para se tornar pessoas criativas, colaborativas e autônomas.

As crianças recebem estímulos neuro funcionais que ativam as áreas de desenvolvimento cognitivo, emocional e social, que vão ajudar a prepará-las para a vida dentro e fora da escola. Estas áreas são: Planejamento e Organização, Coordenação Motora, Criatividade e Expressão, Leitura, Escrita e Dicção, Habilidades Sociais e Trabalho em Equipe.

A metodologia é composta de 4 etapas, cada uma envolvendo e trabalhando uma ou mais das áreas que citamos há pouco.  

Durante o processo, as crianças irão criar uma história, escrever um roteiro, desenhar seus personagens e o ambiente em que se dá, e narrar esta história.  

O material criado e narrado pelas crianças é então enviado ao DCPC que, a partir dele, desenvolve um filme animado e um livro.   

O tema da história é determinado pelo professor e ela pode ser inspirada ou baseada nas matérias dadas na sala de aula, como Geografia, História, Matemática ou Ciências. 

Temas atuais ou de interesse geral como racismo, inclusão ou bullying também podem servir de inspiração. 

Ou mesmo um tema livre, onde as crianças dão asas à imaginação, criando histórias com super-heróis, fadas, viagens incríveis e muito mais. 

Para auxiliar o professor na aplicação da metodologia, o De Criança Para Criança desenvolveu, ainda, o caderno do professor. Um material completo que ajudará tanto o professor quanto os alunos a construírem as mais criativas histórias e ilustrações; a entender como o programa funciona; conhecer o passo a passo de como participar e ainda receber diversas sugestões para aliar as histórias ao conteúdo da sala de aula. Esse caderno, que está disponível na plataforma no formato pdf, traz também dicas de como desenhar, fotografar e gravar as locuções.

O material compartilhado pela escola é transformado em livros que estão disponíveis em nossa loja virtual, com acesso pela plataforma DE CRIANÇA PARA CRIANÇA. E para que esse livro se torne interativo, desenvolvemos um programa de realidade aumentada, onde o nosso mascote, que está impresso no livro, ganha vida e se movimenta, batendo as asas e soltando fogo.

Algumas histórias e desenhos estão passando por um processo de gamificação, para engajar os alunos e ajudar a resolver problemas, melhorar o aprendizado, além de motivar ações e comportamentos também em ambientes fora do contexto de jogos.

Nossa equipe desenvolveu um curso de animação 2D, onde todo o processo é ensinado a quem quiser aprender as técnicas: desde o recorte, passando pela animação e até a sonorização.

Entre vários diferenciais o Criando Juntos se destaca de outras metodologias por ser o único a entregar um filme em animação ao final do processo.

Estes filmes se tornam então parte da ENCICLOKIDS, um acervo de vídeos que as escolas e alunos participantes do mundo todo podem acessar e utilizar em sala de aula como material didático, e como inspiração para novas histórias. O acervo tem hoje mais de 800 filmes em vários idiomas, todos com histórias criadas, escritas, desenhadas e narradas por crianças.

Criando Juntos é também uma poderosa ferramenta de inclusão nas escolas, dando voz a muitas crianças com dificuldades e algumas limitações. Da mesma forma como atua, por exemplo, com crianças em tratamento de câncer. As histórias criadas por elas permitem que contem sua própria trajetória, o que auxilia na sua terapia e ajuda outras crianças, facilitando o diagnóstico precoce da doença.

Durante todo o processo as crianças trabalham em grupo, aprendem e, quando veem suas histórias ganharem vida, a auto estima delas aumenta.  Elas percebem que contribuíram para algo maior e que pode ser curtido não só entre elas, mas por crianças no mundo inteiro.

É do futuro para a escola, é de criança para criança.

Assista alguns dos filmes animados com os desenhos das crianças!

Prêmios recebidos:

Vencedor do festival ComKids Interativo 2020 na categoria multiplataforma. Segundo lugar no Festival ComKids 2019 na categoria filmes curtos. Primeiro lugar no WSA na categoria ensino e educação, e primeiro lugar no maior festival de inovação educacional da América Latina.

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Bebelume Coleções

BebeLume

Desenvolve conteúdos para crianças de 0 a 5 anos que as possibilite ter uma experiência que nutra sua inteligência emotiva, corporal e semântica.

BebeLume é uma criação surgida da parceria entre Clarice Cardell e Leonardo Hernandes que tiveram seu primeiro encontro no grupo teatral “Esquadrão da Vida” dirigido por Ary Para-raios onde protagonizaram o famoso casal Shakespeareano em “Na Rua Com Romeu e Julieta” por cerca de 3 anos no início dos anos 90.

Passados quase 20 anos, se reencontraram na vontade de desenvolver conteúdos audiovisuais para a primeira infância capaz de oferecer uma alternativa poética dentro do espectro da produção vigente, principalmente no ambiente da internet, propiciando uma aproximação diferente da arte audiovisual e da primeira infância.

Surge, assim, a ideia de criar o Canal BebeLume para oferecer aos bebês e crianças e seu entorno adulto uma experiência estética diferenciada, onde a infância é tratada com respeito e sensibilidade, contemplando toda a potencialidade poética com a qual nasce o ser humano.

https://www.youtube.com/watch?v=fWnGAfhidLo

 

Por que criar audiovisual para a primeira infância?

Nossa equipe entende que o lugar de criança é no brincar, no afeto e na participação em atividades vivas, onde as crianças tenham espaço para ser sujeitos competentes e sensíveis. Entretanto, sabemos que hoje em dia é praticamente impossível de manter as crianças blindadas da realidade audiovisual de celulares, tablets ou televisores.

Sendo assim, propomos a criação de um conteúdo audiovisual diferenciado, que tenha sempre o acompanhamento e mediação dos pais e que seja oferecido de forma parcimoniosa. Obras que ofereçam um momento de compartilhamento e ajam como objeto transacional entre a relação dos adultos e crianças.

Criações audiovisuais de qualidade que proporcionem um encontro especial da infância com a arte.

Protegidos da Publicidade Infantil Abusiva
É muito frequente em diferentes plataformas de obras audiovisuais infantis, a publicidade infantil disfarçada, incentivando o consumismo na infância. Nossa plataforma tem o compromisso de entender a criança como sujeito competente e sensível e não como um consumidor de entretenimento. 

Não a violência
Nosso canal entende o perigo do impacto de videogames e produções audiovisuais violentas na infância, que gera comportamento agressivos e diminuição da empatia e da interação social.

Estabelecendo limites
É importante estabelecer regras e limites no contato audiovisual na infância. O limite do tempo é uma delas. Cabe ao pai dosar com o bom senso. A orientação da AAP (American Academy of Pediatrics) é de que o limite diário seja de 1 hora. O resto do tempo é sentar e brincar…

Conheça mais o BebeLume
através de suas criações.

Série Inspira Fundo – 1ª Temporada

A primeira série de 12 vídeos é a Inspira Fundo (Brasília-DF, 2018), que foi patrocinada pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. Passeando por diferentes temas como o nascimento, o quadrado e redondo, o sim e o não entre outros, os vídeos utilizam a manipulação de objetos e a trilha sonora original criada por Lupa Marques e Jota, para construir uma narrativa poética criando um mundo de significados imagéticos. A dramaturgia, construídas pelos objetos, sons e interpretações de Clarice e Gabriel Guirá, estão estruturadas a partir dos temas, mas mantém a liberdade para a livre da imaginação dos bebês.

https://www.youtube.com/watch?v=NtLiBRIC2GM
https://www.youtube.com/watch?v=IlL_Bw_T16g
https://www.youtube.com/watch?v=WonTS16COYA

Os vídeos são gravados inteiramente em estúdio, com um fundo preto, onde dois atores (um homem e uma mulher) realizam a manipulação e animação de objetos. O protagonismo dos objetos e sua manipulação privilegiam o aspecto lúdico e formal dos objetos “matriz”, ou seja, objetos com formas claras, limpas, com cores básicas, facilmente reconhecíveis, onde há espaço para o espectador construir a leitura poética e multi- semântica das dinâmicas audiovisuais apresentadas, fazendo uma viagem pelos sentidos visuais, sensoriais, arquetípicos e mitológicos dos símbolos abordados em cada episódio.  Os vídeos levam, através de uma conjunção de construção de imagens de objetos manipulados, coordenados com a trilha sonora, a um exercício visual e rítmico, orquestrados por uma trilha sonora original, composta paralelamente ao processo de elaboração dos vídeos.  Para tal, elementos rítmicos extraídos da sonoridade dos próprios objetos, captados no set de filmagem são conjugados com a trilha sonora criada posteriormente em pós-produção em estúdio, utilizando uma sonoridade diegética.

 

Ficha Técnica

Roteiro e Direção: Clarice Cardell
Direção de Fotografia e Montagem: Marcelo Barbosa
Trilha Original: Lupa Marque e Jota Dale
Manipulação de Objetos e Interpretação: Clarice Cardell e Gabriel Guirá

Direção de Arte: Sarah Noda
Iluminação: Carlos Laredo
Produção Executiva: Leonardo Hernandes
Assistência de Produção: Tatiana Restrepo,Rodrigo Hudson, Jonatan Silva, Herbert Lins.

A Série MAKURU – Canções de Berço

Makuru: canções de berço, é a segunda serie do Canal Bebelume, onde 10 vídeos poético-musicais  mesclam live-action (não-ficção) e animação, em construção imagética de canções de ninar de todas as regiões do Brasil. Um personagem-bebê transita por todos os episódios, buscando e apreciando os vários tipos de vivência na primeira infância, em diálogo com as memórias infantis dos adultos que convivem com as crianças. Com a colaboração da pesquisadora Lucilene Silva, a série aproxima a diversidade musical da influência de diferentes regiões do Brasil, focando no repertório instrumental de cada Estado, buscando sonoridades e visualidades elementares de cada lugar, em diálogo profundo com a sensibilidade infantil, sua capacidade de descoberta atenta sensível do mundo. 

https://www.youtube.com/watch?v=SVkMODLMnzI

A canção de berço pode ser considerada
um dos primeiros objetos culturais ao que o ser humano é exposto.

O medo da morte (perdas, despedidas, separações), presente nos cuidados maternos, paternos e de outros adultos com as crianças pequenas, especialmente com os recém-nascidos penetra as canções de ninar em diferentes culturas, expressando-se em vários elementos. Neste sentido, a série contou com uma extensa pesquisa regional em cada contexto de cada canção, para se aprofundar nas referências estéticas de cada contexto cultural, para a elaboração dos roteiros.

A canção de ninar brasileira é uma expressão que integra vários termos como acalanto, nana-nenê, dorme-nenê, canção ou cantiga de berço, makuru, cantiga de ninar de embalar, de acalentar, todas designações brasileiras para as canções entoadas para conduzir ao sono as crianças pequenas. Todas se referem a um mesmo gênero poético-musical, entretanto há nuances que as diferenciam no campo dos estudos da cultura e da música popular, nos limites e permeabilidades entre as produções folclóricas, populares e eruditas. Estas questões permitem uma extensa abordagem na serie, facilitando uma diversidade de leituras da matéria pesquisada em diversas temporadas.

Ficha Técnica

Direção: Clarice Cardell
Roteiro: Clarice Cardell e Vanessa Fort
Direção de Fotografia: Marcelo Barbosa
Trilha Original: Lupa Marque e Jota Dale
Diretor de Arte, Diretor de Animação e Montagem:  Ricardo Makoto
Pesquisa Cultura Tradicional da Infância: Lucilene Silva

Assistêcia de Produção: Juliana Caribé
Coordenação de Produção: Leonardo Hernandes
Coordenação Geral: Centro da Cultura Popular Brasileira – CEPOP
Co-produção: Makoto Studio
Realização: BebeLume Produções Ltda.

Série GRÃO JETÊ (em finalização)

Uma série de 8 episódios em que a linguagem do vídeo-dança se relaciona com um público muito especial – a primeira infância. Um mergulho na poesia corporal provocada por sonoridades e movimentos.

Utilizando uma trilha sonora totalmente original, partituras corporais são construídas a partir de temáticas que dialogam com as crianças em seus primeiros anos. Temas como a identidade corporal, o mundo das cores, os animais, a maternidade, a comida, as formas geométricas, ou jogos lúdicos sonoros ou de perseguição se materializam através da colaboração com diferentes bailarinos.

Dança balinesa, contemporânea, flamenca ou acrobacias e soul se aproximam do público de adultos e crianças, em diferentes estilos para mobilizar e oportunizar a pais, mães e crianças para viverem conjuntamente uma experiência estética inovadora em que todos possam explorar suas possibilidades e pontencialidades.

A dança é uma manifestação artística profundamente orgânica e universal que nos possibilitou produzir imagens capazes de capturar os bebês por aquilo que eles estão aprendendo a dominar: o corpo.

Ficha Artística

Roteiro e Direção: Clarice Cardell
Direção de Fotografia: Marcelo Barbosa
Assistência de Câmera: Juliana Caribé
Trilha Original: Lupa Marque e Jota Dale
Coordenação Coreográfica: Tiana Oliveira
Consultoria Coreográfica: Hugo Rodas
Assistência de Produção: Lemar Rezende e Herbert Lins

Iluminação: James Festenseifer
Montagem: Eduardo Garces
Produção: Leonardo Hernandes
Intérpretes:  Tiana Oliveira; Fernanda Cabral; Edson Beserra;  Elisa Carneiro; Ulysses X; Cirila Targuetta; Maíra Moraes; Daniel Lacourt; Júlia Henning
Realização: BebeLume Produções Ltda.

Direção e Roteiros

Clarice Cardell é formada em artes cênicas pela Universidade de Brasília e com especialização em cinema no NIC (Nucleo de Investigacion Cinematográfica de Madri) e pós-graduada pela Real Escuela Superior de Arte Dramatico de Madri. Fundadora, diretora e atriz da companhia teatral, La Casa Incierta, que é a companhia com o nome de maior destaque no campo do Teatro para bebês na Espanha e no Brasil, com um repertório 12 espetáculos para crianças.  A atriz atuou em diversas temporadas no Brasil e em países como a França, Bélgica, Itália, Portugal, Holanda, Israel, Finlândia e Rússia. Realiza a curadoria e produção do Festival Primeiro Olhar – arte pela primeira infância, coordena o GT Cultura na Rede Nacional pela Primeira Infância e colaborou na coordenação do I Encontro Cultura e Primeira Infância, realizado em 2015 em parceria com o Ministério da Cultura. Em 2017, recebeu em Washington o prêmio internacional ALAS BID (Banco Interamericano Mundial), concedido como iniciativa inovadora para a primeira infância.

Produção Executiva

Leonardo Hernandes formado em Gestão de Políticas Públicas e Mestre em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional pelo Culturais do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB. Além de cursos complementares em Gestão Cultural pela UnB/Minc, Gestão Contemporânea de Espaços Culturais, Produção Executiva e Crítica Teatral. Foi Subsecretário de Fomento da SECULT do DF entre 2011 e 2014 responsável pelo Fundo de Apoio à Cultura – FAC e Diretor de Gestão de Mecanismos de Fomento do MinC entre 2015 e jun./2016, responsável pelo Fundo Nacional de Cultura e Vale-Cultura. Fundador da Rede Nacional de Gestores de Fomento. Foi produtor do Jogo de Cena por 8 anos. Produziu as bandas Casa de Farinha, Moveis Coloniais de Acaju, diversas peças teatrais e o curta-metragem “De perto, quem é normal?”.  Iniciou sua carreira como ator em 1991 no Grupo A Culpa é da Mãe (atual Melhores do Mundo) e atuou em mais de 15 espetáculos de teatro e dança. Tem uma longa carreira no audiovisual como ator de TV e Cinema. Foi Secretário Executivo do Programa Território Criativo, iniciativa voltada para a capacitação e consultorias em economia criativa, realizada pelo Instituto Bem Cultural – IBC.  Foi Coordenador Geral da gestão e programação do Espaço Renato Russo 508 Sul pelo IBC. Além de ser o Produtor Executivo do BebeLume, Léo Hernandes atua no terceiro setor compondo o Instituto Bem Cultural – IBC.

Saiba mais sobre o BebeLume e suas produções!

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Fundação Casa Grande

Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri

Alemberg Quindins e Rosiane Limaverde, músicos de formação popular, iniciaram em 1985 uma pesquisa etno-musical sobre os mitos e as lendas do povo da Chapada do Araripe, vale do Cariri cearense que resultou em 1992 na criação da Fundação Casa Grande-Memorial do Homem Kariri, uma Fundação Privada, sem fins lucrativos e Não Governamental (ONG), Utilidade Pública Federal, Certificada pelo Conselho Nacional de Assistência Social- CNAS e condecorada em 2004 com a Ordem do Mérito Cultural pela Presidência da República do Brasil.

A Fundação tem como objetivos pesquisar, preservar, coletar, juntar em acervo, comunicar, exibir e publicar para fins científicos, de estudo e recreação, a cultura material e imaterial do homem Kariri e de seu ambiente. Em 2009, a Fundação Casa Grande recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, a outorga de ‘Casa do Patrimônio da Chapada do Araripe’. 

Para contar sobre essa experiência empírica e viva da Casa Grande, ninguém mais apropriado do que os seus próprios fundadores.

Por isso, escolhemos trechos da dissertação de doutoramento em Arqueologia de Rosiane Limaverde:

ARQUEOLOGIA SOCIAL INCLUSIVA – A FUNDAÇÃO CASA GRANDE E A GESTÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA CHAPADA DO ARARIPENOVA OLINDA, CE, BRASIL“, orientada por Maria da Conceição Lopes e apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em Novembro de 2014.

A Ciranda Cirandinha de Filmes convida a todos a adentrarem nessa experiência pelo olhar e corpo vivido de Rosiane!  

“A Fundação Casa Grande utiliza dos conhecimentos sistematizados pela arqueologia, no delineamento de soluções práticas e caminhos frente aos problemas concretos da comunidade de Nova Olinda, Chapada do Araripe, Brasil. 

Essa comunidade através de suas crianças, pôde legitimar a herança do patrimônio arqueológico como guardiãs da memória local, construindo cidadania e dignificando suas próprias vidas. Essas heranças revividas, foram recriadas e retransmitidas pelas próprias crianças na construção da cidadania: Inventariando, conhecendo, preservando, partilhando e divulgando os antigos e novos saberes. 

Com essa experiência, pôde-se ainda inferir que a arqueologia deve sim, proporcionar e desenvolver os interesses científicos e sociais de produção de conhecimento sobre a herança cultural numa pequena comunidade, inserida em um macro contexto arqueológico, como a Chapada do Araripe e o Nordeste do Brasil. Neste processo de entrega do patrimônio cultural à contemporaneidade a arqueologia inscreve um potencial fundamental de desenvolvimento de uma Arqueologia Social Inclusiva, embasada numa experiência concreta, mas ao mesmo tempo intangível de reafirmação de identidade. 

(…) antes mesmo da Casa Grande abrir suas portas, centenas de olhinhos curiosos já fitavam o interior da casa pelas frestas das janelas e das portas. Ao abri-las, a Casa Grande foi literalmente ‘invadida’ por muitas crianças que vinham de todos os lados da cidade, das pontas de rua e queriam escutar aquelas cantigas e narrativas das lendas, dos mitos, dos artefatos e fotografias indígenas que emolduravam as paredes da Casa. Foi assim que surgiu os primeiros pequenos condutores que espontaneamente guiavam casa à dentro mostrando o acervo arqueológico aos visitantes que ali chegavam e para eles contavam as lendas e recriavam os mitos do povo Kariri… 

Nova Olinda poderia ser apenas uma típica cidadezinha nordestina de 15 mil habitantes, daquelas sociedades que Lévi-Strauss classificaria de “sociedade simples”, ou seja, aparentemente harmônicas e resistentes as mudanças em suas culturas, oferecendo melhores condições para a identificação das estruturas mentais inconscientes (…)

Seria muito comum a outras cidades do interior do Brasil em seus problemas sociais emergentes como subemprego, defasagem escolar, falta de perspectiva de vida, falta de saneamento básico e onde a palavra “arte” é apenas sinônimo de traquinagem da molecada na rua. 

Mas Nova Olinda teve a sorte de ser o palco de uma ação protagonizadora com as suas bases firmadas no patrimônio arqueológico como uma ferramenta de inclusão social galgada na experiência de protagonismo juvenil das crianças e jovens inseridos na Fundação Casa Grande-Memorial do Homem Kariri e como cenário o patrimônio cultural da Chapada do Araripe. Surgida de um ideal imaginado através das narrativas das lendas e mitos dos povos da Chapada do Araripe e resultante de uma pesquisa etnomusical de um casal de jovens músicos, a Fundação Casa Grande foi protagonizada desde o seu princípio pelas crianças do Município de Nova Olinda. 

(…)

O nosso desafio no início da Fundação Casa Grande, foi o de promover uma ação educativa que proporcionasse a esses meninos e meninas do sertão do Brasil ferramentas formadoras e norteadoras para a ampliação do repertório cultural, gerando perspectivas e oportunidades de inclusão social. Tudo isso só seria possível pelo acesso, vivência e internalização de novos saberes e conteúdos de qualidade em assuntos que ampliassem o repertório, como: Memória, Identidade, Patrimônio, Mitologia, Arqueologia, Gestão Cultural, Meio Ambiente, Arte, Cidadania, Turismo Comunitário e Sustentabilidade. Eu posso dizer que neste caso, a memória foi o elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual como coletivo das crianças e jovens na medida em que ela também se tornou a partir do protagonismo dessas crianças e jovens, um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de coerência da comunidade e de sua reconstrução de si. 

O início do percurso deu-se por meio da nossa pesquisa sobre os sons e a musicalidade dos mitos, o que revelou um outro território encantado do Cariri e também os vestígios arqueológicos do homem pretérito que habitou o vale da Chapada do Araripe, promovendo a criação de um Museu de referência sobre a pré- história regional – o Memorial do Homem Kariri – para acolher o acervo doado por populares através de descobertas fortuitas20. 

Depois de restaurada a Casa, as crianças de Nova Olinda, chegaram ao espaço e se identificaram com as cantigas e histórias que narravam os mitos e o acervo pré- histórico dos primeiros habitantes da Chapada do Araripe. Com o tempo, a novidade do museu foi dando lugar ao sentimento de pertencimento aquele espaço, um ambiente onde os mitos e lendas contadas por seus avós, estavam ali personificados e justificados nos artefatos líticos e cerâmicos dos antigos parentes indígenas. Aquelas crianças foram os primeiros guias mirins do Memorial e atualmente, acompanhados de profissionais qualificados, realizam a gestão, mapeamento e monitoramento ambiental dos sítios arqueológicos da Chapada do Araripe. A comunidade também teve sua identidade e autoestima valorizadas pelos seus mais dignos representantes, às crianças, e apreenderam o significado do Memorial do Homem Kariri como parte de suas vidas. (…)” Rosiane Limaverde


Era uma vez uma Casa Azul


Educação Patrimonial 

Exposição Tempo de Brincar

Letícia Diniz é fotógrafa e diretora da Tv Casa Grande, onde dirige a série 100 Canal. Em 2019, lançou a sua primeira exposição “Tempo de Brincar” na Galeria de Artes da Fundação Casa Grande. Na Ciranda Cirandinha de Filmes, participa da roda de conversa Na infância para a infância.

100 Canal

O 100 Canal foi criado para divulgar a produção da TV Casa Grande para a comunidade de Nova Olinda após a ANATEL ter proibido à sua transmissão e lacrado a TV, em 2000 e passou em 2002 a ser exibido no ritual das programações do Teatro Violeta Arraes – Engenho de Artes Cênicas.

Us Cabinha – Clipe Eu Vou

Pintura da Casa Grande

Ra In Mundo

100 Canal Terreiro Duro

Meninos da Rua do Quaxinim 

Pingo – O filme

Visite o site da Casa Grande para conhecer mais sobre a Fundação!