No tempo de incertezas, o movimento foi celebrado na Ciranda como mestre de poesia, de criação e de intervenção do mundo. Poesia que compõe a vida em uma coreografia entre sonhos e realidade.
O filme “Billy Elliot”, do diretor Stephen Daldry, narra a história de Billy, um garoto apaixonado por dança e que nasceu bailarino. De família conservadora, o menino perdeu a mãe muito cedo e se vê em meio a preconceitos do pai, irmão, e de toda comunidade. Sem nenhuma outra opção a não ser o que se é, Billy se esforça para aprender os passos da coreografia da sua própria vida.
“Sonhos em movimento – nos passos de Pina Baush” é um documentário que mostra a reunião de adolescentes em torno da mestre-precursora da dança-teatro. Os diretores Anne Linsel e Rainer Hoffmann mostram a experiência de aprender e ensaiar o célebre Kontkthof, anteriormente dançada por profissionais e por idosos. Como os bastidores da vida de Billy, vemos os bastidores da montagem do espetáculo e a condução generosa de Pina Baush.
Pina Baush explicou que sua vontade em montar várias vezes a mesma coreografia com grupos diferentes tem a ver com seu desejo de estar com o outro. Com os adolescentes isso passou a ser um rito de iniciação na poesia de ser o que se é em companhia do outro, a partir da intensa obra de Baush.
Billy e os jovens de Sonhos em movimento incorporam seus sonhos e sua própria vida diante dos nossos olhos.
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Texto: Vanessa Fort