Ciranda Cirandinha

Para mudar o mundo,
sei bem, é preciso sonhar acordado.

Valter Hugo mãe em “As mais belas coisas do mundo”

A Ciranda sonhou e dela nasce a Ciranda Cirandinha de Filmes!

E como filha de peixe, peixinha é, a Ciranda Cirandinha chega com o desejo de construir um espaço de diversão e ampliação da aprendizagem e da reflexão a partir da linguagem audiovisual, dedicado às crianças, aos jovens, suas famílias e a todos que buscam manter viva a sua criança interior. 

Neste espaço, vamos oferecer uma programação que aposta na riqueza da diversidade, na arte, no diálogo e nos sonhos como forma de trilharmos juntos caminhos mais criativos e saudáveis neste desafiador momento que vivemos. O público terá acesso online e totalmente gratuito a curtas e longas metragens do Brasil e do mundo, pouco encontrados nas janelas mais acessadas e nos circuitos comerciais, incluindo obras inéditas no país. Além dos filmes, teremos atividades como oficinas de animação de desenhos, performances, vivências artísticas e lúdicas relacionadas à arte do cinema, e rodas de bate papo e reflexão sobre os filmes e temas tratados. Clique aqui e confira alguns destaques da programação.

Estaremos distantes apenas fisicamente, pois no espaço online será possível que crianças, jovens e adultos de diferentes realidades e localidades de todo o Brasil possam se reunir para compartilhar, em grupo, pensamentos, emoções, sonhos e impressões.

O cinema nos leva a um estado onírico, a uma dimensão de encantamento, estimulando a nossa imaginação. Por isso, nos deixamos levar em nossas escolhas pelos sonhos, as memórias e os imaginários coletivos. 

Acreditando nesta potência do cinema e dos sonhos para nos ajudar a buscar novas formas de viver nesse mundo e encarar da melhor maneira possível os desafios de hoje, a Ciranda Cirandinha convida a todos a imaginarmos AGORA uma sociedade mais bela, criativa, justa, solidária e saudável. 

Inspirados pelo neurocientista Sidarta Ribeiro, que sugere prestar mais atenção nos nossos sonhos, e no líder e autor indígena Ailton Krenak, que nos alerta para a importância dos sonhos comunitários, propomos a construção de um sonhário coletivo, um inventário de sonhos de crianças, jovens e adultos, registrados em forma de  texto, fotografia, desenho, colagem, vídeo…

E aí? Vamos criar juntos O SONHÁRIO DA GENTE?

Envie o seu sonho para sonhario@cirandadefilmes.com.br.
Ao final da mostra, lançaremos uma publicação reunindo o material enviado pela comunidade cirandeira.

Destaques da Programação

Nossa seleção de filmes busca compor um repertório que nos sugere formas possíveis de sonhar : sonhos que são os nossos desejos e projetos de futuro, como no filme belga Binti, de Frederike Migom, onde uma menina de 12 anos traça planos para o seu futuro e de sua família; sonhos ensinamentos, originários das memórias pessoais e coletivas que vamos visitar através dos documentários e animações de talentosos cineastas indígenas entre eles: Konãgxeka: o Dilúvio Maxakali de Isael Maxakali e Charles Bicalho, Mãtãnãg, a Encantada de Charles Bicalho e A festa dos encantados de Masanori Ohashi, e sonhos “malucos” onde tudo é possível como nas animações de Wesley Rodrigues: Viagem na chuva, O Violeiro Fantasma e Mitos indígenas em travessia.

Para celebrar a abertura da mostra, dia 4 de novembro, nos alegra apresentar para o público uma programação composta por curtas metragens de jovens realizadoras que no início de suas carreiras nos oferecem produções de muita qualidade. , de Flavia Cavalcante e Julia Zakia, mestranda da ECA/USP, foi premiado no Festival de Brasília e exibido na Mostra Geração do Festival de Berlim 2020, os delicados Natureza, eleito entre os melhores de Annecy 2020, Silêncio e Junho, que a francesa Isis Leterrier realizou com elementos da natureza durante e após seus estudos em escolas de arte que frequentou em Paris, Merseille e Angoulême. Ari y Yo, que retrata o encontro de trocas e aprendizados entre a brasileira Adriana de Faria e a menina Arislay, ocorrido durante seus  estudos de cinema na Escuela Internacional de Cine y TV em Cuba e, por fim, o belo Claudete e o bolo da brasileira Fádhia Salomão, que hoje mora em Portugal, e que tem circulado e sido premiado em vários festivais pelo mundo.  

Outras descobertas importantes em nossa pesquisa, são dois destaques brasileiros a serem lançados ainda este ano: O outro lado do outro, documentário de Kurt Shaw e Rita de Cácia Oenning da Silva, e a animação O Pergaminho Vermelho dirigido por Nelson Botter Jr, além do longa australiano F de Felicidade, filme do diretor John Sheedy e ainda inédito no Brasil, que conta no seu elenco com a carismática Daisy Axon, e Wesley Patten, jovens atores que nos envolvem em suas aventuras sempre em busca de um mundo melhor.

Entre as homenagens desta edição, além de comemorarmos o centenário de Fellini e Clarice Lispector, traremos as obras infanto-juvenis de Helvécio Ratton, um cineasta que nos brinda com um olhar delicado e sensível para as questões e valores da infância, estabelecendo uma conexão natural com esse público, como um diálogo de criança para criança, de jovem para jovem. São elas: O Menino Maluquinho, Pequenas Histórias e O Segredo dos Diamantes. Helvécio também estará presente na roda Meninos maluquinhos, ontem e hoje conversando com atores que, quando crianças, participaram como protagonistas destes filmes.   Na programação de atividades paralelas aos filmes, destacam-se as rodas de conversa Sonhário da gente – memória, imaginação e sonho coletivo, com o neurocientista, biólogo, professor e escritor Sidarta Ribeiro, a escritora, ativista e professora Eliane Potiguara, e mediação da educadora Lourdes Atié; O menino e seu cinema: uma proposta cultural de um menino de 9 anos para sua cidade, com o multiartista Alemberg Quindins, criador da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri; e Me liga na lata, um bate-papo da Renata Meirelles com jovens que participaram dos filmes realizados pelo Território do Brincar quando crianças; além das oficinas Criando Juntos, com o Projeto De Criança para Criança, que dará aos participantes a oportunidade de exercitar diversas linguagens por meio da animação de seus desenhos; e Caixas da Natureza, na qual famílias de todo o Brasil trocarão caixas contendo suas boas experiências com a natureza de seu entorno, uma proposta do projeto Ser Criança É Natural, de Ana Carol Thomé. Por fim, convidamos a todos para a apresentação Uma Noite Para Sonhar, onde a artista Andi Rubinstein contará histórias antigas sobre sonhos e sonhadores.

diário da mostra

Acompanhe o que está acontecendo nesta edição.

equipe

Idealização, direção e curadoria
Fernanda Heinz Figueiredo
Patricia Durães

Produção mostra de filmes 
Fábio Savino

Assistente de produção 
Anele Rodrigues

Edição e articulação conteúdos site e redes sociais
Mayara Penina
Ingrid Fernandes

Design gráfico
Ebert Wheeler

Website
Titta Souza
Tábata Lisboa

Gestão administrativa e financeira
Ana Saad – SPBirô 

Assessoria de imprensa
Trombone Comunica
Margarida Oliveira
Carolina Moraes

Arte “paussarotrópiu
Naná Lavander

Vinheta

Animação Ricardo Facco

Trilha Raphael Lupo

Fotografia e vídeo paussarotrópiu
André Cruz

Plataformas
InnSaei.TV

Tradução e legendagem filmes
Casarini Produções