Olhares

Poesia é como ardor de borboleta

21/04/2017

“Poesia, iluminarás meu caminho como uma borboleta a arder”, pede o então jovem poeta Alejandrito, em meados do século passado, pelas décadas de 40 e 50, em Santiago do Chile. Contrariando a família, o rapaz vira poeta e se junta a um grupo de escritores promissores e anônimos que compartilham uma vida autêntica, livre e louca.

Essa saga é contada em “Poesia sem Fim”, filme do aclamado cineasta Alejandro Jodorowsky, discípulo do surrealista André Breton.

Na obra, estão as experimentações poéticas de um grupo de artistas e intelectuais como Enrique Lihn, Stella Diaz e Nicanor Parra, todos até então desconhecidos, e que, depois, vão se tornar mestres da literatura moderna latino-americana.

O cinema jodorowskiano crê nas poéticas como verdadeiro alimento da alma. A Ciranda de Filmes também. E por isso o universo onírico desse imperdível cineasta, também poeta, mímico, ator e quadrinista, tem pré-estreia marcada na mostra. É para a alma se refestelar de poesia…

Confira o trailer abaixo.