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Imagem e imaginário no cinepoesia O menino que engoliu o sol: uma partilha de processo criativo
“Para conhecer as coisas, há que dar-lhes a volta. Dar-lhes a volta toda.” José Saramago
Foi com esse impulso de investigação e curiosidade que essa roda de conversa nasceu. Nesse encontro, daremos uma volta inteira no processo criativo singular desses “poetas-artistas”, que com seus talentos, saberes e vivências deram vida em manchas de aquarela – “como as crianças fazem quando olham para as nuvens em busca de imagens” – ao “menino-pássaro” que se alimenta de luz para vencer o medo.
A partir de elementos presentes na belíssima série de animação O menino que engoliu o sol, abrimos a Ciranda de Filmes 2021 com a diretora Patrícia Alves Dias, o cineasta Joel Pizzini, que fez a supervisão artística, o músico Paulo Brandão e Elizah Rodrigues, que compuseram a trilha e as sonoridades a partir do universo pantaneiro e manuelino.
Com eles, entrarão também nessa roda o Pantanal, o diálogo infantil com a natureza e seus múltiplos quintais, o universo lírico de Manoel de Barros, a pintura de Martha Barros e o mito do fogo na cultura indígena Guató, além da contribuição de Ney Matogrosso, com suas memórias e cantos da infância.