Narração e interpretação Ney Matogrosso
Direção geral Patricia Alves Dias
Roteiro Patricia Alves Dias e Ricardo Pieretti
Produção executiva Daniela Vitorino
Direção de animação Frata Soares e Marcos Vinicius Martins
Direção de arte Alexandre Madeira, Frata Soares e Paulo Visgueiro
Compositores e animadores Marcos Vinicius Martins, Dinho Marques
Direção de fotografia Live Action Mauricio Copetti
Animação Miguel Angelo e Eduardo Duval
Animação adicional Saulo Nunes e Elisa Guimarães
Desenho de som e composição Paulo Brandão
Produção executiva do som Elizah Rodrigues
Designer gráfico Isabela Alves
O menino que engoliu o sol
animação, Brasil, 2020, 3 x 7 min, livre
Episódio 1
Dia Um ou ÁCÓ CÉNE
Manoel era um pouco Menino, um pouco Pássaro. Quando o Dia acordava, ele pulava do Ninho direto para o Quintal. E a cada dia, o que mais ele gostava
de fazer era voar fora da asa, encurtar o Rio que fica de costas para o Quintal. Nessa manhã, ele brincou de aguar o Rio com uma Latinha furada. No Rio, comprido e sem fim, morava o Amigo Peixe-cachorro. O Menino era cheio de invencionices para o dia não dormir. Naquela tarde, quis des-pôr o Sol com uma linha do horizonte feita da teia da Aranha. Mas era hora de entrar, de comer, de dormir. E a Avó fez ternura.
Episódio 12
DIA 12 ou akó DÚNI-I-BO
Manoel era um pouco Menino, um pouco Pássaro. Naquele dia, o MENINO acordou antes da Avó, da Aurora e do Telhado que ainda dormia. Quando
amanhecia pássaros, a Aurora não durou nem um instante. Nhqcote, o Menino abocanhou o Sol. O escuro ficou maior que o infinito era Dia. Mas era Noite.
Episódio 13
Dia 13 Acó cúmu i-bo
No Dia-Noite, Rios, Rás e Jacaré banharam o escuro. O Menino encosta a Luz no Quintal e a Noite não faria nunca mais o silêncio de não passarinho. Hora de voltar para casa. E as crianças de grande que eram e viviam naquele quintal…